O Hip hop é considerado uma arte marginal da periferia, mas não é assim como se pensa. Essa arte afro-americana, desenvolvida nos guetos de Nova York, é uma forma de sublimação da violência diante do ambiente de descaso que os negros viviam na década de 70 nos Estados Unidos. Basicamente, o Hip Hop se desenvolveu em três frentes: dança (break), filosofia (poesia) e graffiti (expressão artística nos muros da cidade). Para ganhar a cidade, esta arte foi ganhando o território da cidade como uma forma de expressão bem forte que além de ”dar cor” à paisagem urbana, demarcava os territórios das diversas tribos.
Aparentemente, o grafite é uma arte sem planejamento, em relação aos critérios das artes plásticas desenvolvida na academia. Os grafiteiros, num espírito de doação, ocupam os muros da cidade, sem desrespeitar o patrimônio público, para ilustrar, com tinta spray, a cidade. Desenhar com spray é uma espécie de técnica de aerógrafo.
O grafite, uma das expressões do Hip hop, tem uma linguagem própria, que são as gírias das tribos dos grafiteiros: